A educação
presencial e a distância começa a ser fortemente modificada e todos,
organizações, professores e alunos somos desafiados a encontrar novos modelos
para novas situações. O grande pensador Paulo Freire já dizia: “Quem ensina,
aprende ao ensinar, quem aprende, ensina ao aprender”, porém “ensinar e
aprender”, hoje, não se limita ao trabalho dentro da sala de aula como sempre
vimos ao longo do tempo. Implica em modificar o que fazemos dentro e fora dela,
no presencial e no virtual, organizar ações de pesquisa e de comunicação que
possibilitem continuar aprendendo em ambientes virtuais, acessando páginas na
Internet, pesquisando textos, recebendo e enviando novas mensagens, discutindo
questões em fóruns ou em salas de aula virtuais, divulgando pesquisas e
projetos. Precisamos “reinventar” a forma de ensinar e aprender,
presencial e virtualmente, diante de tantas mudanças na sociedade e no mundo do
trabalho não nos é permitido mais ficarmos à deriva sem nos adequar aos novos
paradigmas. Os modelos tradicionais são cada vez mais inadequados e obsoletos.
Educar com novas tecnologias é um desafio que até agora não foi enfrentado com
profundidade, porém, o tempo é esse, a hora é agora. Temos feito apenas
adaptações, pequenas mudanças. Hoje, na escola e no trabalho, podemos aprender
continuamente, de forma flexível, reunidos numa sala ou distantes
geograficamente, mas conectados através de redes. Quando alunos e professores
estão conectados, surgem novas oportunidades de interação, antes simplesmente
impensáveis. O que vale a pena fazer quando estamos em sala de aula e quando
estamos só conectados? Como combinar, integrar, gerenciar a interação
presencial e a virtual? Como "dar aula" quando os alunos estão
distantes geograficamente e podem estar conectados virtualmente? Como trabalharmos
com nossos alunos, que são os sujeitos de todo o processo, questões como
cidadania, meio ambiente, enfim, questões sociais, sem tê-los à nossa frente
debatendo, questionando, sugestionando, exemplificando? Será que não fará falta
a integração? o olho no olho? Estas questões ainda precisam ser bem
trabalhadas. O que não se pode discutir é que apesar de todo esse avanço
tecnológico faz-se necessário uma qualificação mais específica por parte do
professor uma vez que sempre nos deparamos com situações adversas onde muitas
vezes o nosso aluno já vem com uma “bagagem tecnológica” maior que a nossa,
portanto é de extrema importância o conhecimento neste novo segmento, ou seja,
nesta nova área de atuação que é a Educação Virtual, só assim poderemos educar
nossos alunos com uma profundidade maior obtendo um resultado eficaz.
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