sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Formas de ensinar e aprender com tecnologias

A educação presencial e a distância começa a ser fortemente modificada e todos, organizações, professores e alunos somos desafiados a encontrar novos modelos para novas situações. O grande pensador Paulo Freire já dizia: “Quem ensina, aprende ao ensinar, quem aprende, ensina ao aprender”, porém “ensinar e aprender”, hoje, não se limita ao trabalho dentro da sala de aula como sempre vimos ao longo do tempo. Implica em modificar o que fazemos dentro e fora dela, no presencial e no virtual, organizar ações de pesquisa e de comunicação que possibilitem continuar aprendendo em ambientes virtuais, acessando páginas na Internet, pesquisando textos, recebendo e enviando novas mensagens, discutindo questões em fóruns ou em salas de aula virtuais, divulgando pesquisas e projetos. Precisamos “reinventar” a forma de ensinar e aprender, presencial e virtualmente, diante de tantas mudanças na sociedade e no mundo do trabalho não nos é permitido mais ficarmos à deriva sem nos adequar aos novos paradigmas. Os modelos tradicionais são cada vez mais inadequados e obsoletos. Educar com novas tecnologias é um desafio que até agora não foi enfrentado com profundidade, porém, o tempo é esse, a hora é agora. Temos feito apenas adaptações, pequenas mudanças. Hoje, na escola e no trabalho, podemos aprender continuamente, de forma flexível, reunidos numa sala ou distantes geograficamente, mas conectados através de redes. Quando alunos e professores estão conectados, surgem novas oportunidades de interação, antes simplesmente impensáveis. O que vale a pena fazer quando estamos em sala de aula e quando estamos só conectados? Como combinar, integrar, gerenciar a interação presencial e a virtual? Como "dar aula" quando os alunos estão distantes geograficamente e podem estar conectados virtualmente? Como trabalharmos com nossos alunos, que são os sujeitos de todo o processo, questões como cidadania, meio ambiente, enfim, questões sociais, sem tê-los à nossa frente debatendo, questionando, sugestionando, exemplificando? Será que não fará falta a integração? o olho no olho? Estas questões ainda precisam ser bem trabalhadas. O que não se pode discutir é que apesar de todo esse avanço tecnológico faz-se necessário uma qualificação mais específica por parte do professor uma vez que sempre nos deparamos com situações adversas onde muitas vezes o nosso aluno já vem com uma “bagagem tecnológica” maior que a nossa, portanto é de extrema importância o conhecimento neste novo segmento, ou seja, nesta nova área de atuação que é a Educação Virtual, só assim poderemos educar nossos alunos com uma profundidade maior obtendo um resultado eficaz.

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